sábado, 16 de junho de 2012

Falhas em Segurança da Informação


Segundo a norma ABNT NBR ISO/IEC 27002:2005, Segurança da Informação é a proteção da informação, ativo essencial para os negócios de uma organização, de vários tipos de ameaças para garantir a continuidade do negócio, minimizar riscos e maximizar os retornos sobre os investimentos. Porém, nem sempre uma organização consegue chegar a ter suas informações 100% seguras. O ideal é que se busque sempre chegar ao máximo de segurança das informações possível.

terça-feira, 6 de março de 2012

Internet e o E-commerce

Depois de um bom tempo parado, espero trazer o blog SI-Masters de volta à ativa!

Ninguém poderia imaginar que um projeto militar norte-americano, iniciado em pleno auge da Guerra Fria, que visava criar uma rede de computadores que conectasse todas as bases militares do país, como forma de comunicação entre elas, poderia ter crescido tanto e se popularizado em escala global, deixando o mundo totalmente dependente de seu uso. Parece mentira, mas a Internet hoje é considerada o meio, não só de comunicação, mas também de transferência de dados mais importante já criado.

Ela teve o início da sua popularização em 1988, qunado se deu abertura da internet para interesses comerciais. Em 1989-1990, Tim Berners-Lee, quando trabalhou no CERN (Centro Europeu de Pesquisa Nuclear), desenvolveu o famoso WWW (Wolrd Wide Web), a fim de permitir que cientistas trocassem dados e comunicassem entre si.

Atualmente, sua popularização trouxe diversos benefícios tanto para pessoas quanto para empresas. Com ela, o acesso a qualquer informação tornou-se mais rápido e mais prático. Espalhada pelo globo, a Internet conseguiu interligar o mundo atual, seja no âmbito econômico, seja no âmbito social. A informação digitalizada passa a ocupar um papel central em nossas interações sociais e em nosso dia a dia.

A Internet representa uma revolução cultural também dentro das empresas. Por ser geograficamente difundida, ela possibilita que membros empresariais possam trocar dados e informações de relevância para suas empresas, não só entre membros de uma mesma empresa, mas entre membros de empresas concorrentes, de fornecedores, de empresas em sociedade, entre clientes, etc. Ganhar tempo e agilidade nas interações aumenta o desempenho, o que irá refletir no resultado da empresa.

Apesar de ser mundialmente difundida, nem todos podem ter acesso à essa maravilha ainda. Mesmo com alguns projetos de governos em diversos países, principalmente em desenvolvimento e subdesenvolvidos, ainda há um grande número de sua população que é excluída digitalmente. São em sua grande maioria pessoas semi ou anafalbetas, de classe baixa e pertecentes a comunidades carentes. A relação entre a exclusão digital e a pobreza é uma realidade mundial.





Um levantamento realizado em julho e agosto pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br) constatou que
“30 milhões de brasileiros têm computador em casa, mas apenas 20 milhões têm acesso à internet. O levantamento identificou ainda que 84 milhões de brasileiros nunca usaram um computador. A pesquisa aponta que as desigualdades sociais continuam a ser o fator determinante para que a grande maioria da população não tenha acesso à internet.” (DNT, 2006).

Essa exclusão digital se dá em dois pontos: social e empresarial. Da mesma forma que há um grande número da população que não tem acesso a Internet e outros meios tecnológicos, devido à sua situação financeira, ou à falta de estudo, há também aquelas empresas que não lucram com o E-commerce (comércio pela Internet).

Com o aumento do E-commerce, muitas empresas deixaram de gastar com muitos funcionários, aluguel de lugar físico, passando a lucrar muito mais. Porém, existem alguns ramos do comércio que não obtiveram sucesso com o E-commerce. Por exemplo, venda de material de construção, de vestuário, de medicamentos, de alimentos perecíveis, de imóveis, de automóveis, etc. Claro que muitos desses ramos conseguem algum lucro, como por exemplo, venda de camisas de futebol, de bandas de música ou de entretenimento em geral, pois por ter uma numeração definida (P, M e G, por exemplo) e imagem, possibilita que o comprador confie no que está sendo vendido e efetue a compra.

Espera-se que com o desenvolvimento das tecnologias digitais, e da própria Internet, essa exclusão diminua, pois a tendência do E-commerce é crescer ainda mais. O que é necessário para que as empresas aprendam a lucrar mais com a comercialização virtual é fazer sua entrada no E-commerce de maneira inteligente, estudando se essa possibilidade é realmente viável, qual a melhor forma de comprar e vender online, quantidade de mão-de-obra (apesar de menor, não deixa de ser importante), forma de divulgação, etc. Pode não ter um retorno imediato, mas com algumas decisões corretas, pode-se chegar ao topo.
           
Referências:

Estatística da Exclusão Digital no Brasil;
Por que as empresas estão investindo na Internet?; Disponível em http://www.e-commerce.org.br/artigos/empresas_internet.php; Acessado em 05/03/2012.
 Em 10 anos, Internet cresceu em diversas áreas